segunda-feira, 28 de novembro de 2016

Socialização dos Teóricos

Introdução 
O presente trabalho escrito apresenta a socialização  escrita que foi apresentada no dia 10 de novembro de 2016 para as demais colegas do curso,  a forma de apresentar foi com uma peça de teatro tratando do livro Pedagogia da Autonomia  do autor Paulo Freire.

1 Não há docência sem discência 
Neste sentido,  ensinar não é  transferir conhecimentos,  conteúdos,  nem formar é ação pela qual um sujeito criador dá  forma,  alma a um corpo indeciso e acomodado.  Não há docência sem discência,  as duas se explicam e seus sujeitos,  apesar das diferenças,  não se reduzem à  condição de objeto,  um do outro.  Quem ensina aprende ao ensinar e quem aprende ensina ao aprender.

1.1 Exige rigorosidade metodológica
O educador democrático,  crítico,  em sua prática docente deve forçar a capacidade de crítica do educando,  sua curiosidade,  sua insubmisso.  Trabalhar com os educandos a rigorosidade metódica com que devem se aproximar dos objetos cognoscíveis,  é uma das suas tarefas primordiais.

1.2 Ensinar exige pesquisa
Não há  ensino sem pesquisa,  nem pesquisa sem ensino,  enquanto ensino contínuo buscando,  reprocurando.  Ensino porque busco,  porque indaguei,  porque indago e me indago.  Edição e me edição,  pesquiso para conhecer o que ainda não conheço e para comunicar o novo.

1.3  Ensinar exige respeito aos saberes do educando
Estabelecer uma intimidade entre os saberes curriculares fundamentais aos alunos e a experiência  social que eles têm como indivíduos,  discutir as implicações  políticas  e ideológicas,  e a ética  de classe relacionada e descasos.

1.4 Ensinar com criticidade 
O homem constrói  e reconstrói as manifestações de curiosidades humanas historicamente e socialmente num instalar de dedos e é  o dever do docente fazer com que as tarefas humanas sejam exploradas e fazendo com que seja gerado a criatividade pela curiosidade de aprender algo novo,  assim fazendo com que suas práticas educativas despertem a busca pelo saber mais,  isto,  não só pelos assuntos do senso comum,  mas com isso seja desenvolvido  a curiosidade crítica,  insatisfeita e indócil.

1.5 Ensinar exige estética  e ética 
Refletir corretamente demanda com clareza na compreensão e interpretação dos fatos,  não é possível haver mudanças e fazer de faz de conta,  que houveram mudanças,  é necessária  que tenha nexo  entre o pensar e o agir corretamente.

1.6 Ensinar exige a corporeificação das palavras pelo exemplo
Há uma grande importância em falar certo,  não  há relevância alguma em fazer grandes discursos,  mas na sua prática como cidadão faz totalmente  contrário,  não é  válido o ditado: faça o que eu digo,  não faça o que eu faço.  O pensamento deve ser seguro na argumentação  e harmonioso na sua prática e fala.  Para tomar decisões com generosidade e respeito,  por mais que haja discórdia.

1.7 Ensinar exige risco,  aceitação de novo e rejeição a qualquer forma de discriminação 
Ensinar a pensar certo é algo que se faz e que se vive enquanto dele se fala com a força do testemunho,  exige entendimento co-participação,  é tarefa do educador desafiar o educando com quem se comunica e a quem comunica,  produzindo nele compreensão do que vem sendo comunicado.

1.8 Ensinar exige reflexão crítica sobre a prática
Envolve o movimento dinâmico,  dialético  entre o fazer e o pensar sobre o fazer,  é  fundamental que o aprendiz da prática  docente saiba que deve superar o pensar ingênuo,  assumindo o pensar certo produzido por ele próprio,  juntamente com o professor formador.

1.9 Ensinar exige o reconhecimento e a assunção da identidade cultural 
Um simples gesto do professor pode impulsionar  o educando em sua formação e auto-formação a experiência  informal de formação ou deformação  que se vive na escola,  não pode ser negligenciada e exige reflexão.

As demais socializações foram registradas com fotos! 

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